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Resiliência emocional: como pode te ajudar no estágio?

Assim que uma lagartixa perde o seu rabo, outro já está se preparando para nascer… Mas o que isso tem a ver com resiliência emocional? Absolutamente tudo. Todos os seres da natureza, e isso inclui nós, seres humanos, têm mecanismos para se recuperar de ferimentos, sejam eles sentimentais ou físicos.

A questão é que nem sempre esse processo de “cura” é tão intuitivo, principalmente quando nos deparamos com uma situação completamente nova. Como é o caso do estágio! 

Por isso, a matéria de hoje é 100% dedicada a mostrar como a resiliência pode te ajudar no trabalho e quais caminhos irão levar você até ela.

Resiliência Emocional é sinônimo de Inteligência Emocional?

Tanta gente fala dessas duas soft skills que elas acabam parecendo a mesma coisa, né? No entanto, a Resiliência Emocional é uma consequência da Inteligência Emocional. E vamos te explicar o porquê.

Quando você entende características da sua personalidade, como, por exemplo, ter maior sensibilidade com feedbacks e opiniões alheias, você pensa duas vezes antes de tomar uma atitude que possa ser inadequada ao contexto em questão. 

Esse autoconhecimento, derivado da Inteligência Emocional, também te ajuda a lidar melhor com situações negativas. Dessa forma, você terá mais forças para “levantar de uma queda”, sabe? Para se recompor.

Logo, trabalhar as duas é fundamental para o seu desenvolvimento profissional e pessoal.

E por que esse exercício é tão importante para o trabalho?

Passamos por tantos acontecimentos nesses últimos anos, né? Isso com certeza nos tornou mais resilientes. É por isso que as empresas vêm cobrando mais essa características de seus profissionais: tudo está mudando praticamente da noite para o dia e precisamos ter ferramentas para lidar com essa rotina dinâmica e espontânea. 

Mudanças de última hora, contratempos, prazos curtos, inovações constantes, desafios… Esses e outros aspectos do nosso cotidiano exigem um olhar com certo distanciamento emocional, para que não sejamos levados por um furacão.

Inclusive, lembre-se que o seu mundo não caiu. Aconteceu um problema? Respire e comece a pensar numa solução. Não encontrou? Peça ajuda. Entrar em estado de pânico não fará você resolver a questão mais rápido. Pelo contrário, só vai afetar a sua saúde mental.

Então não passe por cima dos seus sentimentos, combinado?

Ser resiliente não é ignorar seus sentimentos e suas necessidades pessoais. Existem pessoas que fazem essa confusão e acabam defendendo o excesso de produtividade como um mérito, como um ato de maturidade.

No entanto, o caminho que devemos seguir é o da flexibilidade, da reflexão, da paciência em entender que nem tudo está sob nosso controle e que não temos a mesma agilidade que a tecnologia. Pelo menos não enquanto formos 100% humanos.

Se existe algo que está te incomodando mais do que o normal, procure conversar com uma pessoa com a qual você tenha mais intimidade, dentro ou fora do trabalho. Além disso, dê um espaço para você se curar de suas frustrações. 

Afinal, nenhum machucado sara de repente, né? Mas também não adianta ficar tirando a casquinha depois! Então dê tempo ao tempo, respeite o tempo de cura da sua mente, assim como o nosso corpo cicatriza no seu ritmo.

Beleza, agora como você pode desenvolver a sua Resiliência Emocional?

Na teoria, tudo parece fácil…Já na prática, é outra história. Então trouxemos algumas dicas para que você consiga exercitar sua Resiliência Emocional aos poucos. 

  • Aceite que problemas sempre vão acontecer e que momentos difíceis fazem parte da vida de todas as pessoas. Portanto, não se pergunte “por que eu?” e sim “por que não eu?”
  • Use metáforas para lidar com situações difíceis do seu dia a dia:  por exemplo, se você cair de um barco em alto mar, você vai afundar ou tentar nadar a todo custo?
  • Escolha cuidadosamente as suas batalhas: foque sua atenção no que você pode mudar e conforme-se com o que não está sob seu controle. Sim, isso é bem difícil, principalmente porque somos apegados a uma sofrência, né? Por isso, é preciso um esforço diário para valorizarmos o que há de positivo e mutável nas nossas vidas. Em outras palavras, não perca o que você ainda tem pelo que você já perdeu. 
  • Pergunte-se: “o que estou fazendo está me ajudando ou prejudicando?”. Esse questionamento vai te colocar no banco do motorista para que você retome o controle da direção, da situação. Pense com carinho nos seus sentimentos, combinado?

Bom, por hoje é só! Esperamos que esse artigo ajude você a ser mais resiliente em todos os aspectos da sua vida, inclusive no trabalho. Se você está procurando por um, então só pode ser o destino, pois estamos com vagas abertas!

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