Considerada uma das áreas de TI de maior expansão da atualidade, a segurança da informação permite que os profissionais sigam carreira em diferentes setores. Dentre eles, o mercado de energia se destaca entre os mais promissores.
Estamos falando sobre um segmento vital para o funcionamento da economia global. Qualquer erro ou vazamento de dados na indústria de energia pode resultar em danos sérios, o que torna o investimento em cybersecurity ainda mais prioritário nesse mercado.
Para que você possa entender melhor como isso funciona na prática, conversamos com o Fernando Madureira, Diretor de Segurança da Informação do Grupo Cosan. Acompanhe!
Entendendo a realidade e os desafios do setor
Não é segredo que a transformação digital possibilitou a digitalização de muitos processos envolvidos na geração, transmissão e distribuição de energia. Mas, na mesma medida, ela aumentou também a preocupação com a segurança.
Para se ter uma ideia, o levantamento Digital Trust Insights 2021, da PwC, revelou que 58% das empresas de energia acreditavam que seus serviços de nuvem sofreriam tentativas de ataques cibernéticos nos 12 meses seguintes à pesquisa.
Vale dizer que esse receio é fundamentado em casos reais: em 2017, por exemplo, hackers tentaram invadir distribuidoras de energia norte-americanas. Já em 2020, o alvo foi o grupo do Setor Elétrico Brasileiro (SEB).
“Os últimos anos mostraram que o setor de energia está muito exposto. E é por isso que precisamos, cada vez mais, de profissionais especializados em garantir a segurança cibernética nesse mercado”, contextualiza Fernando.
Como o Grupo Cosan enxerga a cibersegurança
No Grupo Cosan, a inovação tecnológica é tida como uma das prioridades. E, consequentemente, a segurança da informação também. Prova disso é que cada empresa do grupo conta com uma estrutura e equipe de TI diferentes.
“Encontrar profissionais de cibersegurança com experiência no mundo industrial é um desafio. Mas, em contrapartida, investir fortemente nesta frente é fundamental para o nosso negócio. Por isso, estamos comprometidos em atrair e desenvolver esses talentos internamente”, destaca Fernando.
Ele explica que há diferentes caminhos que podem ser seguidos pelos profissionais de segurança da informação dentro da organização. “O Grupo Cosan é composto por um ecossistema de diferentes empresas, o que permite ao colaborador transitar entre desafios distintos”.
É possível, por exemplo, fazer desde a proteção de cyber de um parque de bioenergia até atuar em um distribuidor de gás. “Em resumo, os profissionais de cybersecurity do Grupo têm a oportunidade de trabalhar em empresas que realmente fazem parte do desenvolvimento do país”, complementa.
O diretor de Segurança da Informação reforça que, apesar de atuar em um setor crítico, o Grupo Cosan tem uma agenda grande de inovação, que inclui desde negócios praticamente digitais até Hubs voltados para alavancar o desenvolvimento em startups.
“Outro tema que levamos muito a sério é a diversidade. Queremos incentivar a inserção de mais mulheres na segurança da informação e, como um reflexo disso, temos orgulho de patrocinar uma iniciativa focada no desenvolvimento e capacidade deste público: a WOMCY (Latam Women in Cybersecurity), comunidade focada em alavancar a jornada de equidade de gênero nessa área de atuação”, conclui.
Como é trabalhar com cibersegurança no mercado de energia?
Como mostramos até aqui, as empresas do setor de energia devem investir cada vez mais em segurança da informação – o que, por sua vez, traz grandes oportunidades para os profissionais da área.
Para melhorar, há demanda por perfis bem diversificados. Isso porque, dentro da área de cibersegurança, é possível trabalhar com a proteção de rede, nuvem, dados, terminais, aplicações e várias outras frentes.
Entre as profissões que vem ganhando destaque nesse universo, por exemplo, está a de hacker ético: profissionais que usam os seus conhecimentos para proteger os sistemas e as informações privadas das organizações.
No geral, o dia a dia desse colaborador envolve explorar os territórios cibernéticos e encontrar falhas de segurança nas redes internas das organizações.
Após reunir as informações, ele cria soluções para evitar invasões de crackers (“hackers do mal”, que utilizam o seu know how para quebrar sistemas de segurança), e manter os dados seguros.
Gostou de entender mais sobre a relação entre a segurança da informação e o mercado de energia? Então saiba que você pode fazer parte dessa história e trilhar seu caminho aqui na Cosan.
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