As mudanças climáticas representam um dos desafios mais complexos enfrentados pela humanidade no século XXI. Este fenômeno global, impulsionado principalmente pela atividade humana, está alterando os padrões climáticos em todo o mundo, resultando em consequências ambientais, sociais e econômicas significativas.
Diante desse panorama, é cada vez mais urgente a adoção de medidas adaptativas para enfrentar esse desafio. Surge a necessidade de gestões públicas e privadas ainda mais criteriosas em relação aos impactos gerados e em relação ao controle de riscos.
Temos consciência de que nossas decisões enquanto gestora de portfólio geram impacto social e ambiental. Encaramos, seguindo o Responsible Print Cosan, a intenção de viabilizar a transição energética por meio dos nossos negócios.
Neste artigo, queremos tratar do nosso atual desafio, o de extrair o maior valor da transição energética para uma economia de baixo carbono. Isto é feito através de um direcional comum em todo o portfólio, em uma estratégia que se baseia nas potências do Brasil. Fique com a gente e boa leitura!
Uma visão possível: viabilizar a descarbonização sem perder potência
Os nossos ativos estão alocados em 5 segmentos que o Brasil tem vantagem competitiva e comparativa: óleo & gás, agronegócio, mineração, economia de carbono e energia renovável.
Dentro desse contexto, sabemos que não é possível, do dia para a noite, atingir a descarbonização. Por isso, nossos negócios estão focados em uma estratégia que visa acelerar a transição energética por meio de suas estruturas existentes e novas soluções de baixo carbono.
Impulsionamos os modelos de negócios rumo às melhores práticas de gestão de risco, integridade e responsabilidade climática que compõem o “Responsible Print Cosan”.
Como parte da jornada de acelerar o potencial dos negócios, implementamos a Visão ESG 2030. Iniciativa fundamental que garante que objetivos e direcionadores transversais dentro do nosso portfólio estão relacionados aos temas materiais de gestão da Cosan. Assim, o tópico de mudanças climáticas é parte relevante da perenidade dos nossos negócios.
Entendemos que é importante trabalhar com uma eliminação gradual dos combustíveis fósseis. Uma delas é a mistura de combustíveis de fontes renováveis com os combustíveis fósseis, mirando na diminuição do segundo.
Assim, essa transição cascateada é economicamente viável, usando uma infraestrutura existente e potente no país. O biocombustível brasileiro é referência, como é o caso do biometano misturado ao gás natural, já disponível nas redes de distribuição. Essa é uma tendência que já acontece em países como Índia e Estados Unidos.
Como compromisso de uma gestão mais transparente, estamos adotando o reporte de acordo com o TCFD (Força Tarefa sobre Organizações Financeira Relacionadas ao Clima). Nele, divulgamos informações relacionadas ao clima de forma consistente, transparente e útil para nossos stakeholders, abordando aspectos como governança, estratégia de gestão de oportunidades e riscos climáticos e gestão de emissões de gases de efeito estufa.
Transição energética na prática
Em nossas operações buscamos eficiência e produtividade, de forma a reduzir as emissões de gases do efeito estufa e construir soluções efetivas para as mudanças climáticas que ameaçam o planeta.
Um exemplo é o etanol que produzimos, menos poluente do que a gasolina. Os trens que usamos para transportar commodities agrícolas emitem menos gases de efeito estufa na atmosfera do que caminhões.
O gás que distribuímos para as casas, indústrias e usinas de geração de eletricidade, é essencial para substituir o carvão e garantir a transição energética. Nossos lubrificantes permitem melhorar a produtividade a um custo baixo, tanto nos veículos quanto nas plantas industriais.
Outro exemplo de iniciativa voltada para a descarbonização dos nossos negócios é o contrato firmado entre a Compass e a São Martinho para a comercialização de biometano, gás de origem renovável, com um volume médio de produção de 63 mil metros cúbicos por dia durante o período de safra (abril a novembro) a partir de 2025.
O biometano será produzido a partir da purificação do biogás gerado pela biodigestão da vinhaça de cana-de-açúcar, um resíduo proveniente da fabricação de etanol.
Cada empresa do portfólio tem avançado nas suas metas de redução da pegada de carbono e queremos poder pontuar com transparência cada avanço na pauta do clima.
Para saber mais sobre nossa visão ESG e os índices nos quais estamos trabalhando, acesse nosso portal de sustentabilidade.